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19 Premio Carolina Hidalgo de Paisaje Humano (Serie) All Galleries

Pedro David, Mención, 2013

12 images Created 16 Nov 2014

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  • O JardimEm dezembro de 2008, passei a residir na região periférica de Belo Horizonte. Transito entre os bairros Vale do Sol e Jardim Canadá, a 20 km do centro da cidade, tentando estabelecer com estes bairros uma relação de pertencimento. identifico ali, pulsante, uma enorme diversidade cultural, produto de um crescimento visível a olhos nus. Passo a percorrer cada canto destes bairros, munido do equipamento fotográfico de formato grande (com chapas 4x5 de  polegadas), para realizar fotografias através das quais procuro entender a expansão da cidade para fora de seus limites, o embate de seus habitantes com a natureza, e as razões que levam pessoas tão diferentes a procurar os mesmos pedaços de periferia. O caos gerado pelo crescimento vertiginoso que estas regiões - bem como qualquer periferia de qualquer grande cidade - enfrentam, lembram-me uma grande maquete do mundo, uma miniatura gigantesca da ocupação humana no planeta, a materialização do poderoso conto de Jorge Luís Borges, "Do Rigor da Ciência": ...Naquele Império, a arte da cartografia atingiu uma tal perfeição que o mapa duma só província ocupava toda uma cidade, e o mapa do império, toda uma província. (...)(...) menos apegadas ao estudo da cartografia, as gerações seguintes entenderam que esse extenso mapa era inútil e não sem impiedade o entregaram às inclemências do sol e dos invernos. Nos desertos do oeste subsistem despedaçadas ruínas do mapa, habitadas por animais e por mendigos. (...)Segundo Alejandro Castellote, em seu texto Terra Vermelha, A Viagem de um Cartógrafo Dissidente:Pedro David esquiva-se das representações já estereotipadas e empreende uma viagem, minúscula em suas dimensões geográficas, na qual se transparece sua própria experiência e se reconhecem, entre outros, os ecos da literatura, da pintura, da escultura e do land art.A proposta visual que Pedro David faz a partir de seu entorno mais próximo não se limita a denúncias peremptórias
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  • O JardimEm dezembro de 2008, passei a residir na região periférica de Belo Horizonte. Transito entre os bairros Vale do Sol e Jardim Canadá, a 20 km do centro da cidade, tentando estabelecer com estes bairros uma relação de pertencimento. identifico ali, pulsante, uma enorme diversidade cultural, produto de um crescimento visível a olhos nus. Passo a percorrer cada canto destes bairros, munido do equipamento fotográfico de formato grande (com chapas 4x5 de  polegadas), para realizar fotografias através das quais procuro entender a expansão da cidade para fora de seus limites, o embate de seus habitantes com a natureza, e as razões que levam pessoas tão diferentes a procurar os mesmos pedaços de periferia. O caos gerado pelo crescimento vertiginoso que estas regiões - bem como qualquer periferia de qualquer grande cidade - enfrentam, lembram-me uma grande maquete do mundo, uma miniatura gigantesca da ocupação humana no planeta, a materialização do poderoso conto de Jorge Luís Borges, "Do Rigor da Ciência": ...Naquele Império, a arte da cartografia atingiu uma tal perfeição que o mapa duma só província ocupava toda uma cidade, e o mapa do império, toda uma província. (...)(...) menos apegadas ao estudo da cartografia, as gerações seguintes entenderam que esse extenso mapa era inútil e não sem impiedade o entregaram às inclemências do sol e dos invernos. Nos desertos do oeste subsistem despedaçadas ruínas do mapa, habitadas por animais e por mendigos. (...)Segundo Alejandro Castellote, em seu texto Terra Vermelha, A Viagem de um Cartógrafo Dissidente:Pedro David esquiva-se das representações já estereotipadas e empreende uma viagem, minúscula em suas dimensões geográficas, na qual se transparece sua própria experiência e se reconhecem, entre outros, os ecos da literatura, da pintura, da escultura e do land art.A proposta visual que Pedro David faz a partir de seu entorno mais próximo não se limita a denúncias peremptórias
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  • O JardimEm dezembro de 2008, passei a residir na região periférica de Belo Horizonte. Transito entre os bairros Vale do Sol e Jardim Canadá, a 20 km do centro da cidade, tentando estabelecer com estes bairros uma relação de pertencimento. identifico ali, pulsante, uma enorme diversidade cultural, produto de um crescimento visível a olhos nus. Passo a percorrer cada canto destes bairros, munido do equipamento fotográfico de formato grande (com chapas 4x5 de  polegadas), para realizar fotografias através das quais procuro entender a expansão da cidade para fora de seus limites, o embate de seus habitantes com a natureza, e as razões que levam pessoas tão diferentes a procurar os mesmos pedaços de periferia. O caos gerado pelo crescimento vertiginoso que estas regiões - bem como qualquer periferia de qualquer grande cidade - enfrentam, lembram-me uma grande maquete do mundo, uma miniatura gigantesca da ocupação humana no planeta, a materialização do poderoso conto de Jorge Luís Borges, "Do Rigor da Ciência": ...Naquele Império, a arte da cartografia atingiu uma tal perfeição que o mapa duma só província ocupava toda uma cidade, e o mapa do império, toda uma província. (...)(...) menos apegadas ao estudo da cartografia, as gerações seguintes entenderam que esse extenso mapa era inútil e não sem impiedade o entregaram às inclemências do sol e dos invernos. Nos desertos do oeste subsistem despedaçadas ruínas do mapa, habitadas por animais e por mendigos. (...)Segundo Alejandro Castellote, em seu texto Terra Vermelha, A Viagem de um Cartógrafo Dissidente:Pedro David esquiva-se das representações já estereotipadas e empreende uma viagem, minúscula em suas dimensões geográficas, na qual se transparece sua própria experiência e se reconhecem, entre outros, os ecos da literatura, da pintura, da escultura e do land art.A proposta visual que Pedro David faz a partir de seu entorno mais próximo não se limita a denúncias peremptórias
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  • O JardimEm dezembro de 2008, passei a residir na região periférica de Belo Horizonte. Transito entre os bairros Vale do Sol e Jardim Canadá, a 20 km do centro da cidade, tentando estabelecer com estes bairros uma relação de pertencimento. identifico ali, pulsante, uma enorme diversidade cultural, produto de um crescimento visível a olhos nus. Passo a percorrer cada canto destes bairros, munido do equipamento fotográfico de formato grande (com chapas 4x5 de  polegadas), para realizar fotografias através das quais procuro entender a expansão da cidade para fora de seus limites, o embate de seus habitantes com a natureza, e as razões que levam pessoas tão diferentes a procurar os mesmos pedaços de periferia. O caos gerado pelo crescimento vertiginoso que estas regiões - bem como qualquer periferia de qualquer grande cidade - enfrentam, lembram-me uma grande maquete do mundo, uma miniatura gigantesca da ocupação humana no planeta, a materialização do poderoso conto de Jorge Luís Borges, "Do Rigor da Ciência": ...Naquele Império, a arte da cartografia atingiu uma tal perfeição que o mapa duma só província ocupava toda uma cidade, e o mapa do império, toda uma província. (...)(...) menos apegadas ao estudo da cartografia, as gerações seguintes entenderam que esse extenso mapa era inútil e não sem impiedade o entregaram às inclemências do sol e dos invernos. Nos desertos do oeste subsistem despedaçadas ruínas do mapa, habitadas por animais e por mendigos. (...)Segundo Alejandro Castellote, em seu texto Terra Vermelha, A Viagem de um Cartógrafo Dissidente:Pedro David esquiva-se das representações já estereotipadas e empreende uma viagem, minúscula em suas dimensões geográficas, na qual se transparece sua própria experiência e se reconhecem, entre outros, os ecos da literatura, da pintura, da escultura e do land art.A proposta visual que Pedro David faz a partir de seu entorno mais próximo não se limita a denúncias peremptórias
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  • O JardimEm dezembro de 2008, passei a residir na região periférica de Belo Horizonte. Transito entre os bairros Vale do Sol e Jardim Canadá, a 20 km do centro da cidade, tentando estabelecer com estes bairros uma relação de pertencimento. identifico ali, pulsante, uma enorme diversidade cultural, produto de um crescimento visível a olhos nus. Passo a percorrer cada canto destes bairros, munido do equipamento fotográfico de formato grande (com chapas 4x5 de  polegadas), para realizar fotografias através das quais procuro entender a expansão da cidade para fora de seus limites, o embate de seus habitantes com a natureza, e as razões que levam pessoas tão diferentes a procurar os mesmos pedaços de periferia. O caos gerado pelo crescimento vertiginoso que estas regiões - bem como qualquer periferia de qualquer grande cidade - enfrentam, lembram-me uma grande maquete do mundo, uma miniatura gigantesca da ocupação humana no planeta, a materialização do poderoso conto de Jorge Luís Borges, "Do Rigor da Ciência": ...Naquele Império, a arte da cartografia atingiu uma tal perfeição que o mapa duma só província ocupava toda uma cidade, e o mapa do império, toda uma província. (...)(...) menos apegadas ao estudo da cartografia, as gerações seguintes entenderam que esse extenso mapa era inútil e não sem impiedade o entregaram às inclemências do sol e dos invernos. Nos desertos do oeste subsistem despedaçadas ruínas do mapa, habitadas por animais e por mendigos. (...)Segundo Alejandro Castellote, em seu texto Terra Vermelha, A Viagem de um Cartógrafo Dissidente:Pedro David esquiva-se das representações já estereotipadas e empreende uma viagem, minúscula em suas dimensões geográficas, na qual se transparece sua própria experiência e se reconhecem, entre outros, os ecos da literatura, da pintura, da escultura e do land art.A proposta visual que Pedro David faz a partir de seu entorno mais próximo não se limita a denúncias peremptórias
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  • O JardimEm dezembro de 2008, passei a residir na região periférica de Belo Horizonte. Transito entre os bairros Vale do Sol e Jardim Canadá, a 20 km do centro da cidade, tentando estabelecer com estes bairros uma relação de pertencimento. identifico ali, pulsante, uma enorme diversidade cultural, produto de um crescimento visível a olhos nus. Passo a percorrer cada canto destes bairros, munido do equipamento fotográfico de formato grande (com chapas 4x5 de  polegadas), para realizar fotografias através das quais procuro entender a expansão da cidade para fora de seus limites, o embate de seus habitantes com a natureza, e as razões que levam pessoas tão diferentes a procurar os mesmos pedaços de periferia. O caos gerado pelo crescimento vertiginoso que estas regiões - bem como qualquer periferia de qualquer grande cidade - enfrentam, lembram-me uma grande maquete do mundo, uma miniatura gigantesca da ocupação humana no planeta, a materialização do poderoso conto de Jorge Luís Borges, "Do Rigor da Ciência": ...Naquele Império, a arte da cartografia atingiu uma tal perfeição que o mapa duma só província ocupava toda uma cidade, e o mapa do império, toda uma província. (...)(...) menos apegadas ao estudo da cartografia, as gerações seguintes entenderam que esse extenso mapa era inútil e não sem impiedade o entregaram às inclemências do sol e dos invernos. Nos desertos do oeste subsistem despedaçadas ruínas do mapa, habitadas por animais e por mendigos. (...)Segundo Alejandro Castellote, em seu texto Terra Vermelha, A Viagem de um Cartógrafo Dissidente:Pedro David esquiva-se das representações já estereotipadas e empreende uma viagem, minúscula em suas dimensões geográficas, na qual se transparece sua própria experiência e se reconhecem, entre outros, os ecos da literatura, da pintura, da escultura e do land art.A proposta visual que Pedro David faz a partir de seu entorno mais próximo não se limita a denúncias peremptórias
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  • O JardimEm dezembro de 2008, passei a residir na região periférica de Belo Horizonte. Transito entre os bairros Vale do Sol e Jardim Canadá, a 20 km do centro da cidade, tentando estabelecer com estes bairros uma relação de pertencimento. identifico ali, pulsante, uma enorme diversidade cultural, produto de um crescimento visível a olhos nus. Passo a percorrer cada canto destes bairros, munido do equipamento fotográfico de formato grande (com chapas 4x5 de  polegadas), para realizar fotografias através das quais procuro entender a expansão da cidade para fora de seus limites, o embate de seus habitantes com a natureza, e as razões que levam pessoas tão diferentes a procurar os mesmos pedaços de periferia. O caos gerado pelo crescimento vertiginoso que estas regiões - bem como qualquer periferia de qualquer grande cidade - enfrentam, lembram-me uma grande maquete do mundo, uma miniatura gigantesca da ocupação humana no planeta, a materialização do poderoso conto de Jorge Luís Borges, "Do Rigor da Ciência": ...Naquele Império, a arte da cartografia atingiu uma tal perfeição que o mapa duma só província ocupava toda uma cidade, e o mapa do império, toda uma província. (...)(...) menos apegadas ao estudo da cartografia, as gerações seguintes entenderam que esse extenso mapa era inútil e não sem impiedade o entregaram às inclemências do sol e dos invernos. Nos desertos do oeste subsistem despedaçadas ruínas do mapa, habitadas por animais e por mendigos. (...)Segundo Alejandro Castellote, em seu texto Terra Vermelha, A Viagem de um Cartógrafo Dissidente:Pedro David esquiva-se das representações já estereotipadas e empreende uma viagem, minúscula em suas dimensões geográficas, na qual se transparece sua própria experiência e se reconhecem, entre outros, os ecos da literatura, da pintura, da escultura e do land art.A proposta visual que Pedro David faz a partir de seu entorno mais próximo não se limita a denúncias peremptórias
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  • O JardimEm dezembro de 2008, passei a residir na região periférica de Belo Horizonte. Transito entre os bairros Vale do Sol e Jardim Canadá, a 20 km do centro da cidade, tentando estabelecer com estes bairros uma relação de pertencimento. identifico ali, pulsante, uma enorme diversidade cultural, produto de um crescimento visível a olhos nus. Passo a percorrer cada canto destes bairros, munido do equipamento fotográfico de formato grande (com chapas 4x5 de  polegadas), para realizar fotografias através das quais procuro entender a expansão da cidade para fora de seus limites, o embate de seus habitantes com a natureza, e as razões que levam pessoas tão diferentes a procurar os mesmos pedaços de periferia. O caos gerado pelo crescimento vertiginoso que estas regiões - bem como qualquer periferia de qualquer grande cidade - enfrentam, lembram-me uma grande maquete do mundo, uma miniatura gigantesca da ocupação humana no planeta, a materialização do poderoso conto de Jorge Luís Borges, "Do Rigor da Ciência": ...Naquele Império, a arte da cartografia atingiu uma tal perfeição que o mapa duma só província ocupava toda uma cidade, e o mapa do império, toda uma província. (...)(...) menos apegadas ao estudo da cartografia, as gerações seguintes entenderam que esse extenso mapa era inútil e não sem impiedade o entregaram às inclemências do sol e dos invernos. Nos desertos do oeste subsistem despedaçadas ruínas do mapa, habitadas por animais e por mendigos. (...)Segundo Alejandro Castellote, em seu texto Terra Vermelha, A Viagem de um Cartógrafo Dissidente:Pedro David esquiva-se das representações já estereotipadas e empreende uma viagem, minúscula em suas dimensões geográficas, na qual se transparece sua própria experiência e se reconhecem, entre outros, os ecos da literatura, da pintura, da escultura e do land art.A proposta visual que Pedro David faz a partir de seu entorno mais próximo não se limita a denúncias peremptórias
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  • O JardimEm dezembro de 2008, passei a residir na região periférica de Belo Horizonte. Transito entre os bairros Vale do Sol e Jardim Canadá, a 20 km do centro da cidade, tentando estabelecer com estes bairros uma relação de pertencimento. identifico ali, pulsante, uma enorme diversidade cultural, produto de um crescimento visível a olhos nus. Passo a percorrer cada canto destes bairros, munido do equipamento fotográfico de formato grande (com chapas 4x5 de  polegadas), para realizar fotografias através das quais procuro entender a expansão da cidade para fora de seus limites, o embate de seus habitantes com a natureza, e as razões que levam pessoas tão diferentes a procurar os mesmos pedaços de periferia. O caos gerado pelo crescimento vertiginoso que estas regiões - bem como qualquer periferia de qualquer grande cidade - enfrentam, lembram-me uma grande maquete do mundo, uma miniatura gigantesca da ocupação humana no planeta, a materialização do poderoso conto de Jorge Luís Borges, "Do Rigor da Ciência": ...Naquele Império, a arte da cartografia atingiu uma tal perfeição que o mapa duma só província ocupava toda uma cidade, e o mapa do império, toda uma província. (...)(...) menos apegadas ao estudo da cartografia, as gerações seguintes entenderam que esse extenso mapa era inútil e não sem impiedade o entregaram às inclemências do sol e dos invernos. Nos desertos do oeste subsistem despedaçadas ruínas do mapa, habitadas por animais e por mendigos. (...)Segundo Alejandro Castellote, em seu texto Terra Vermelha, A Viagem de um Cartógrafo Dissidente:Pedro David esquiva-se das representações já estereotipadas e empreende uma viagem, minúscula em suas dimensões geográficas, na qual se transparece sua própria experiência e se reconhecem, entre outros, os ecos da literatura, da pintura, da escultura e do land art.A proposta visual que Pedro David faz a partir de seu entorno mais próximo não se limita a denúncias peremptórias
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  • O JardimEm dezembro de 2008, passei a residir na região periférica de Belo Horizonte. Transito entre os bairros Vale do Sol e Jardim Canadá, a 20 km do centro da cidade, tentando estabelecer com estes bairros uma relação de pertencimento. identifico ali, pulsante, uma enorme diversidade cultural, produto de um crescimento visível a olhos nus. Passo a percorrer cada canto destes bairros, munido do equipamento fotográfico de formato grande (com chapas 4x5 de  polegadas), para realizar fotografias através das quais procuro entender a expansão da cidade para fora de seus limites, o embate de seus habitantes com a natureza, e as razões que levam pessoas tão diferentes a procurar os mesmos pedaços de periferia. O caos gerado pelo crescimento vertiginoso que estas regiões - bem como qualquer periferia de qualquer grande cidade - enfrentam, lembram-me uma grande maquete do mundo, uma miniatura gigantesca da ocupação humana no planeta, a materialização do poderoso conto de Jorge Luís Borges, "Do Rigor da Ciência": ...Naquele Império, a arte da cartografia atingiu uma tal perfeição que o mapa duma só província ocupava toda uma cidade, e o mapa do império, toda uma província. (...)(...) menos apegadas ao estudo da cartografia, as gerações seguintes entenderam que esse extenso mapa era inútil e não sem impiedade o entregaram às inclemências do sol e dos invernos. Nos desertos do oeste subsistem despedaçadas ruínas do mapa, habitadas por animais e por mendigos. (...)Segundo Alejandro Castellote, em seu texto Terra Vermelha, A Viagem de um Cartógrafo Dissidente:Pedro David esquiva-se das representações já estereotipadas e empreende uma viagem, minúscula em suas dimensões geográficas, na qual se transparece sua própria experiência e se reconhecem, entre outros, os ecos da literatura, da pintura, da escultura e do land art.A proposta visual que Pedro David faz a partir de seu entorno mais próximo não se limita a denúncias peremptórias
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  • O JardimEm dezembro de 2008, passei a residir na região periférica de Belo Horizonte. Transito entre os bairros Vale do Sol e Jardim Canadá, a 20 km do centro da cidade, tentando estabelecer com estes bairros uma relação de pertencimento. identifico ali, pulsante, uma enorme diversidade cultural, produto de um crescimento visível a olhos nus. Passo a percorrer cada canto destes bairros, munido do equipamento fotográfico de formato grande (com chapas 4x5 de  polegadas), para realizar fotografias através das quais procuro entender a expansão da cidade para fora de seus limites, o embate de seus habitantes com a natureza, e as razões que levam pessoas tão diferentes a procurar os mesmos pedaços de periferia. O caos gerado pelo crescimento vertiginoso que estas regiões - bem como qualquer periferia de qualquer grande cidade - enfrentam, lembram-me uma grande maquete do mundo, uma miniatura gigantesca da ocupação humana no planeta, a materialização do poderoso conto de Jorge Luís Borges, "Do Rigor da Ciência": ...Naquele Império, a arte da cartografia atingiu uma tal perfeição que o mapa duma só província ocupava toda uma cidade, e o mapa do império, toda uma província. (...)(...) menos apegadas ao estudo da cartografia, as gerações seguintes entenderam que esse extenso mapa era inútil e não sem impiedade o entregaram às inclemências do sol e dos invernos. Nos desertos do oeste subsistem despedaçadas ruínas do mapa, habitadas por animais e por mendigos. (...)Segundo Alejandro Castellote, em seu texto Terra Vermelha, A Viagem de um Cartógrafo Dissidente:Pedro David esquiva-se das representações já estereotipadas e empreende uma viagem, minúscula em suas dimensões geográficas, na qual se transparece sua própria experiência e se reconhecem, entre outros, os ecos da literatura, da pintura, da escultura e do land art.A proposta visual que Pedro David faz a partir de seu entorno mais próximo não se limita a denúncias peremptórias
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  • O JardimEm dezembro de 2008, passei a residir na região periférica de Belo Horizonte. Transito entre os bairros Vale do Sol e Jardim Canadá, a 20 km do centro da cidade, tentando estabelecer com estes bairros uma relação de pertencimento. identifico ali, pulsante, uma enorme diversidade cultural, produto de um crescimento visível a olhos nus. Passo a percorrer cada canto destes bairros, munido do equipamento fotográfico de formato grande (com chapas 4x5 de  polegadas), para realizar fotografias através das quais procuro entender a expansão da cidade para fora de seus limites, o embate de seus habitantes com a natureza, e as razões que levam pessoas tão diferentes a procurar os mesmos pedaços de periferia. O caos gerado pelo crescimento vertiginoso que estas regiões - bem como qualquer periferia de qualquer grande cidade - enfrentam, lembram-me uma grande maquete do mundo, uma miniatura gigantesca da ocupação humana no planeta, a materialização do poderoso conto de Jorge Luís Borges, "Do Rigor da Ciência": ...Naquele Império, a arte da cartografia atingiu uma tal perfeição que o mapa duma só província ocupava toda uma cidade, e o mapa do império, toda uma província. (...)(...) menos apegadas ao estudo da cartografia, as gerações seguintes entenderam que esse extenso mapa era inútil e não sem impiedade o entregaram às inclemências do sol e dos invernos. Nos desertos do oeste subsistem despedaçadas ruínas do mapa, habitadas por animais e por mendigos. (...)Segundo Alejandro Castellote, em seu texto Terra Vermelha, A Viagem de um Cartógrafo Dissidente:Pedro David esquiva-se das representações já estereotipadas e empreende uma viagem, minúscula em suas dimensões geográficas, na qual se transparece sua própria experiência e se reconhecem, entre outros, os ecos da literatura, da pintura, da escultura e do land art.A proposta visual que Pedro David faz a partir de seu entorno mais próximo não se limita a denúncias peremptórias
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